close
emile-seguin-R9OueKOtGGU-unsplash
Crônica

Pintando o silêncio

Eu tinha todo um outro texto pronto sobre um assunto completamente diverso. Tinha prometido para mim mesmo que não falaria de amor de novo tão cedo, porque falar de amor às vezes pode ser invasivo: não sei o que as outras pessoas entendem por amor no momento em que estão lendo o que escrevo. Sei
Continue lendo
markus-spiske-JBHN4EeWysE-unsplash
Crônica

Vai se ferrar

“Vai se ferrar”. É bem mais fácil virar e falar isso, mandar alguém às favas quando não concorda com a gente. As pessoas têm todo o direito de se descabelar quando descobrem que fulano apoia a descriminalização das drogas. Ou a ideia de ter uma arma de fogo em casa. Ou a privatização da Petrobras.
Continue lendo
pexels-polina-tankilevitch-3905859
Crônica

Como dizer eu te amo

O último ensaio de Roland Barthes seria sobre Stendhal. “Malogramos sempre ao falar do que amamos”. Era esse o título. Li que Barthes conseguiu datilografar apenas uma página. A segunda ficou para sempre limpa, enfiada na máquina de escrever em seu escritório. Antes de terminar a revisão e bater o manuscrito, o pensador francês sofreu
Continue lendo
pexels-daria-shevtsova-1363642
Reflexão

Espelho enganoso: um reflexo de mentiras

Em 1895 houve um grande marco na história da indústria de entretenimento visual, quando os irmãos Lumière, aperfeiçoando um instrumento de projeção interna de filmes, deram vida ao primeiro cinema. Desde então, esse ramo profissional vem crescendo e dando espaço às televisões, computadores e outros aparelhos tecnológicos. Porém, o benefício do desenvolvimento da indústria audiovisual
Continue lendo
juan-rumimpunu-nLXOatvTaLo-unsplash
Reflexão

Qual é o custo das suas escolhas?

Algo que paramos poucas vezes para pensar, mas que faz uma diferença enorme no curso das nossas vidas é refletir sobre o custo das escolhas. Você já parou pra pensar que tudo que resolvemos fazer ou deixar de fazer tem um custo? Segue aqui comigo: Eu escolhi trabalhar como autônoma no meu consultório. Obviamente há
Continue lendo
pexels-kevin-christian-5674936
Conto

Da primeira vez que não morri

Por mais que contem para a gente desde muito cedo que basta estar vivo para morrer, a compreensão real da nossa fragilidade e finitude vem mesmo é com a idade. Posso, por exemplo, com absurda facilidade guilhotinar alguns dedos com a gaveta da escrivaninha. Não que eu vá fazer algo assim, que horror. É só
Continue lendo
Judgement
Crônica

A coisa não homem

Isto aqui vai começar de um jeito nada a ver. Tenho uma palavra favorita: nenúfar. É boa de falar, é boa de escrever. Tente. Posso esperar. Aliás, tente depois. Leia o texto primeiro e tente depois. Eu, por exemplo, destro até com a canhota, sei que já escrevi nenúfar mais do que uma vez com
Continue lendo
valentin-muller-bWtd1ZyEy6w-unsplash
Conto

Carta de amor em dia frio

Ei, amor. Meu dengo, meu colo. Não devolvi a carta mais cedo, você sabe, claro que sabe, pois o mundo estava acabando. Não sei se já acabou. Será que o fim dos tempos pode ser frio, chuvoso e cinzento? Chove lá fora, sim, e cá dentro é só água também. Tudo úmido, das janelas à
Continue lendo
fachy-marin-yOkJPDCI_rI-unsplash
Conto

Carta de amor em dia quente

Ei, meu bem, meu amor. Bebê, minha linda. Hoje o termômetro, aquele de mercúrio na parede da sala, marcou 38 graus centígrados e eu senti uma saudade louca de você. Termômetros e cartas, sou assim, né? Old school, estilo Caetano, voz da Gal. O mundo está acabando e eu longe de seus muxoxos, querendo escutar
Continue lendo
1 2 3 4 12
Page 2 of 12