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infância

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Conto

Da primeira vez que não morri

Por mais que contem para a gente desde muito cedo que basta estar vivo para morrer, a compreensão real da nossa fragilidade e finitude vem mesmo é com a idade. Posso, por exemplo, com absurda facilidade guilhotinar alguns dedos com a gaveta da escrivaninha. Não que eu vá fazer algo assim, que horror. É só
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Crônica

Pinheiros de plástico

Odeio essa época de pré-Natal, o cheiro de pinheiros de plástico guardados em caixas empoeiradas. Você está preparado para dormir e vê aquela casa ou apartamento específico piscando, efervescente de luzes vermelhas e verdes — nunca parou para pensar qual é a das luzes piscantes em pinheiros e janelas. Qual é a do boneco vermelho
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milan
Reflexão

Homens com bolas — parte 2 de 3

Terminei o último post dizendo que o futebol monta o esqueleto de universo masculino. Afirmei e reafirmo: esse esqueleto é um monstro que engole muitos garotos por aí. Desde criança pude sentir o cheiro de algo a ser respeitado, um troço invisível mas bastante rígido e perigoso de ser desafiado. Decidi dividir a coisa toda
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Reflexão

Homens com bolas — parte 1 de 3

Preparem o estômago, mas não por causa da fotografia de capa deste post. Sim, são dois homens — Maradona e Caniggia — num caloroso beijo. Esta imagem foi capturada em La Bombonera lotada há vinte e três anos, num clássico entre Boca Juniors e River Plate pelo Clausura de 1996, logo após o loiro anotar um tento.
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