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literatura

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Crônica

Vai se ferrar

“Vai se ferrar”. É bem mais fácil virar e falar isso, mandar alguém às favas quando não concorda com a gente. As pessoas têm todo o direito de se descabelar quando descobrem que fulano apoia a descriminalização das drogas. Ou a ideia de ter uma arma de fogo em casa. Ou a privatização da Petrobras.
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Crônica

Como dizer eu te amo

O último ensaio de Roland Barthes seria sobre Stendhal. “Malogramos sempre ao falar do que amamos”. Era esse o título. Li que Barthes conseguiu datilografar apenas uma página. A segunda ficou para sempre limpa, enfiada na máquina de escrever em seu escritório. Antes de terminar a revisão e bater o manuscrito, o pensador francês sofreu
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Conto

Carta de amor em dia frio

Ei, amor. Meu dengo, meu colo. Não devolvi a carta mais cedo, você sabe, claro que sabe, pois o mundo estava acabando. Não sei se já acabou. Será que o fim dos tempos pode ser frio, chuvoso e cinzento? Chove lá fora, sim, e cá dentro é só água também. Tudo úmido, das janelas à
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Crônica

Empatia, empatia e empatia

Li há poucos dias que literatura não é sobre felicidade. Livros, os meus preferidos, falam de solidão, medo e incertezas. Sobre melancolia e perdas. Filmes não escapam disso também. Fujo de comédias como dizem que o diabo foge da cruz. E por quê? Acabei descobrindo — talvez perceber seja o verbo adequado, mas tudo bem
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Crônica

A valsa dos adeuses

A valsa dos adeuses. Sempre. Li há poucos dias que literatura não é sobre felicidade. Livros, os meus preferidos, falam de solidão, medo, incertezas, melancolia, perdas. Filmes não escapam disso também. Fujo de comédias como dizem que o diabo foge da cruz. E por quê? Acabei descobrindo — talvez perceber seja o verbo adequado, mas
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Crônica

O dedo

“Vai se foder”. É bem mais fácil virar e falar isso, oferecer o dedo do meio ou mandar alguém às favas quando não concorda com a gente. As pessoas têm todo o direito de se descabelar quando descobrem que fulano apoia a descriminalização das drogas ou a ideia de ter uma arma de fogo em
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Crônica

Amor perfeito?

Somos todos professores sem diploma, especializados em cuspir no prato em que acabamos de comer. Só que eu não concordo com o “Se eu tivesse a cabeça que tenho hoje com a idade que você tem agora, ah, isso seria bom”, porque esse negócio de experiência só funciona com ratos em gaiolas. Se o mundo
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Crônica

Pequenos investimentos pessoais

O ínfimo. O irrisório, o quase irrelevante. Há dois minutos quis me considerar um apaixonado por momentos específicos. Não basta vivê-los, pois é preciso o toque de vício, a vontade de repeti-los. Passo a vida tentando revisitar um matiz de tarde, o silêncio entre galhos e folhas de abacateiro, as ruas sem ninguém. Infindável lista.
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Crônica

Como dar tchau?

Tchau. Como dar tchau? Sempre achei que escrevia essa porcaria da forma errada. O que mais na língua portuguesa escrevemos com 'tch'? Atchim? Tchê? Alguma outra palavra? Sei lá, de cabeça só lembro dessas. A coisa piorou quando li 'xau', 'tiau' e variações em livros por aí. Cresci amargurado, mas mantive meu tchau. Aí, agora,
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